Inês tem dois anos e nasceu com paralisia cerebral. Esta criança portuguesa simboliza aesperança na recuperação de lesões cerebrais com recurso a células estaminais do cordão umbilical.
A Inês foi aceite no estudo e em abril de 2009 viajou até aos Estados Unidos para receber a primeira dose das suas células estaminais. Os resultados, que poderiam manifestar-se entre 6 meses a um ano, começaram a surgir mais cedo.
"Dois meses depois de termos regressado dos Estados Unidos, notámos que ela de facto começou a olhar, começou a interagir, a fazer coisas que não fazia, a ter mais mobilidade com as mãos. Acima de tudo, notámos que ela melhorou a parte do tronco, obviamente que toda a parte de fisioterapia completa e é um fator muito importante", relata o pai da criança, Paulo Pinho.
Uma segunda infusão está marcada para breve, numa fase do estudo em que realmente se vai testar a eficácia do procedimento, mas este é um processo limitado.
"sabemos que a infusão de células estaminais está limitada à dosagem que existe de células. Portanto, a partir do momento em que gastarmos a última dose, provavelmente não teremos mais essa possibilidade", acrescenta Paulo Pinho.
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