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Aos 27 anos, o investigador português Pedro Baptista deixou a empresa onde fazia ensaios clínicos e rumou para os Estados Unidos atrás do sonho de fazer investigação, que encontrou no Instituto de Medicina Regenerativa, onde criou o primeiro fígado humano.
Com formação básica em ciências farmacêuticas, Pedro sempre quis fazer investigação em medicina regenerativa do fígado, por ser “o primeiro órgão a metabolizar drogas e medicamentos”, explicou.
Em 2002, fazia ensaios clínicos numa empresa farmacêutica quando soube do programa da Gulbenkian de doutoramento em biomédica. Conseguiu uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e escolheu o Instituto de Medicina Regenerativa.
A opção não foi casual: “Daqui saiu, em 2001, o primeiro órgão feito em laboratório alguma vez implantado em humanos: a bexiga”.
Agora, graças ao seu trabalho, o instituto acrescenta mais uma vitória na área da investigação ao conseguir criar também o primeiro fígado humano.
Pedro Baptista não esquece o momento em que percebeu que o seu trabalho estava “no caminho certo”, quando viu ao microscópio que as células hepáticas se estavam a diferenciar nos vários tipos celulares do fígado.
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