sábado, 30 de abril de 2011

Cientistas em Berlim, acreditam terem alcançado a cura para o vírus HIV






Cientistas em Berlim, na Alemanha, acreditam terem alcançado a cura para o vírus HIV, segundo afirma o The Huffington Post. Eles creditam à cura a um tratamento com transplante de células tronco.
Timothy Ray Brown, o paciente em questão, recebeu o transplante em 2007 como parte de um longo tratamento contra leucemia. Os seus médicos recentemente publicaram um relatório onde afirmavam que os resultados de extensos testes “sugerem que a cura para o vírus HIV foi alcançada“.
Enquanto Brown é a primeira pessoa a ser considerada curada da SIDA, o seu caso estabelece um caminho rumo a um tratamento através de células tronco geneticamente modificadas.
Enquanto estas novidades não significam que uma cura para o vírus tenha sido definitivamente encontrada, elas certamente representam uma nova esperança para os 33 milhões de pessoas que sofrem com a doença.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Será Possível a Cura dos Diabetes tipo 1?




Um estudo levado a cabo pela Faculdade de Medicina Feinberg, da Universidade de Northwestern provou ser possível o uso de células estaminais do cordão umbilical na cura do diabetes tipo 1.
O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas produz insulina em quantidades reduzidas ou em quantidades deficientes. Assim esta doença irá levar a uma dependência das injecções de insulina necessárias para reduzir a taxa de glicose no sangue, permitindo ao organismo uma melhor absorção de açúcar.
Quando uma pessoa sofre de diabetes o seu sistema imunitário ataca as células produtoras de insulina, conduzindo a um aumento de glicémia no sangue.
Os investigadores acreditam que o que desencadeia esta doença deriva das células imunitárias. Assim sendo, através das células estaminais, torna-se possível substituir o sistema imunitário pré-existente, recorrendo ao transplante de células estaminais do cordão umbilical, mas livres do elemento destrutivo referido anteriormente. Deste modo é possível aumentar a quantidade de peptídios C (substância que o pâncreas envia para a corrente sanguínea cada vez que liberta insulina).
Actualmente, 12% dos portugueses são diabéticos, estando previsto que até 2025 a percentagem de diabéticos do mundo possa estar próxima dos 50%.
Recorrendo a estas estatísticas é possível constatar que estas células poderão estar na base de um futuro melhor

Um cientista Português criou o Primeiro Fígado Humano em Laboratório



Aos 27 anos, o investigador português Pedro Baptista deixou a empresa onde fazia ensaios clínicos e rumou para os Estados Unidos atrás do sonho de fazer investigação, que encontrou no Instituto de Medicina Regenerativa, onde criou o primeiro fígado humano.
Com formação básica em ciências farmacêuticas, Pedro sempre quis fazer investigação em medicina regenerativa do fígado, por ser “o primeiro órgão a metabolizar drogas e medicamentos”, explicou.
Em 2002, fazia ensaios clínicos numa empresa farmacêutica quando soube do programa da Gulbenkian de doutoramento em biomédica. Conseguiu uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e escolheu o Instituto de Medicina Regenerativa.
A opção não foi casual: “Daqui saiu, em 2001, o primeiro órgão feito em laboratório alguma vez implantado em humanos: a bexiga”.
Agora, graças ao seu trabalho, o instituto acrescenta mais uma vitória na área da investigação ao conseguir criar também o primeiro fígado humano.
Pedro Baptista não esquece o momento em que percebeu que o seu trabalho estava “no caminho certo”, quando viu ao microscópio que as células hepáticas se estavam a diferenciar nos vários tipos celulares do fígado.

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Especialistas descobriram que utilizar um gel com células estaminais do sangue do cordão umbilical, combinadas com células dos vasos sanguíneos (endoteliais), melhora o processo de cicatrização de feridas cronicas em animais diabéticos. O estudo foi publicado na revista científica "PLoS ONE", e explica que foram utilizados seis ratinhos nas experiências laboratoriais. Cada um dos animais tinha duas feridas de seis milímetros de diâmetro, nas quais foi aplicado o gel durante dez dias.

Durante esse tempo os animais permaneceram em espaços individuais, com comida, água, temperatura e humidade controladas. As feridas não cicatrizaram por completo, mas ficaram com uma dimensão mais pequena. Através desta investigação, os estudiosos concluíram que a metodologia utilizada "potencializou o efeito terapêutico" e que a combinação dos dois tipos de células "melhorou a cicatrização das feridas", quando comparadas com outras tratadas com gel que apenas continha células estaminais.


Source: www.portaldiabetes.com.br

sábado, 23 de abril de 2011

O que são células estaminais?


As células estaminais são células indiferenciadas, o que significa que não possuem a especialização funcional que caracteriza as células adultas de um organismo vivo, apresentando a capacidade de poderem gerar os diversos tipos celulares que constituem um organismo.


As células estaminais reproduzem-se por um processo de divisão contínua, durante longos períodos de tempo, ou seja, indefinidamente. A estas duas características, recentemente foi acrescentada a plasticidade de evolução, através de trabalhos experimentais provou-se que as células estaminais podem ser manipuladas em laboratório sem perderem as capacidades funcionais.